Desde o episódio envolvendo o jornal O Estado de São Paulo x José Sarney, quando o jornal recebeu um sonoro cala-boca, que a imprensa escrita, falada e televisiva vem caindo no descrédito das pessoas e ficou claro também que esses órgãos, de vital importância para a população, pouco estão fazendo para se livrarem da mordaça que paulatinamente lhes vem sendo imposta.
A submissão da imprensa perante o Poder Constituído é péssimo sinal, mas dobrar-se também diante do poder econômico é pior ainda.
E é exatamente isso que estamos vendo acontecer agora. Analisem esses dois fatos, que foram e continuam sendo manchetes:
Primeiro: Uma professora de Taubaté queria chamar a atenção, ter seu momento de fama, de popularidade. E conseguiu. Apareceu com uma enorme barriga e disse que estava grávida de quadrigêmeos. Todos os órgãos de imprensa noticiaram, mas a Record percebeu que havia algo de errado. Foi a fundo, investigou e desmascarou a professora. A gravidez era uma farsa.
A mulher errou? Claro que sim. Agora, se ela cometeu algum crime e que tipo de punição merece, isso é com a Justiça. O que queremos deixar claro aqui é que a imprensa cumpriu o seu papel. A INFORMAÇÃO, a VERDADE, foi trazida a público. E é isso que importa.
Segundo: A Rede Globo, pra chamar a atenção do povo, aumentar ainda mais a sua popularidade e ganhar alguns pontos no Ibope, anunciou um suposto estupro ocorrido na casa dos concorrentes do Reality Show BBB. E conseguiu. Todos os órgãos de imprensa noticiaram, mas nenhum investigou.
Assim como a barriga da grávida não convenceu ninguém, essa estória do estupro diante das câmeras também não. Está evidente que é uma “armação”.
Se a farsa montada pela grávida poderá, como disse o delegado, ser enquadrada como falsidade ideológica, a farsa montada pela Globo já é, no mínimo, um incentivo à violência sexual.
Sabemos que outras emissoras não irão investigar nada porque seus Departamentos de Jornalismo são limitados. Mas acreditamos que a Record, assim como fez no caso da falsa grávida, investigue e desmascare também a Globo e traga a público a INFORMAÇÃO, a VERDADE, porque é isso o que importa.
O que não pode é prevalecer o velho, nocivo e sempre presente refrão, “mesmo peso e duas medidas”. E é por isso que reiteramos a pergunta:
E AGORA REDE RECORD?
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